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Para que se forme a úlcera gástrica ou duodenal é necessário que haja o desequilíbrio entre os fatores de proteção do tubo digestivo e os fatores agressivos a ele.
Entre os fatores agressivos do estômago e do duodeno, recentemente incluíram-se a bactéria Helicobater pylori e as medicações, como os antiinflamatórios e o ácido acetilsalicílico (AAS).
Estatisticamente, quase 80% das úlceras duodenais e 70% das úlceras gástricas estão relacionadas a presença do H. pylori. Essa bactéria age destruindo a barreira de proteção do revestimento interno do estômago, expondo-a à ação do ácido, causando a úlcera.
Já os antiinflamatórios, além de causar um dano direto na barreira de proteção do estômago, agem inibindo uma enzima que também interfere na formação dessa barreira.
O cigarro é um fator predisponente a formação de úlcera péptica, principalmente nas recidivas da doença.
A dor epigástrica (dor abdominal localizada na parte superior central do abdômen) é um sintoma muito freqüente. Essa dor pode se irradiar para o lado direito do abdômen e até para as costas, surgindo preferencialmente no período pós-alimentar. Ela pode ser uma dor em queimação ou cólica e que pode ser mais acentuada à noite.
Acordar à noite com dor epigástrica é um sinal sugestivo de úlcera duodenal, chamado de “clocking”.
Outro fator importante a ser analisado na dor é a sua periodicidade. Habitualmente é uma dor que permanece por um ou dois meses, desaparece por um período e retorna.
A endoscopia promove a visualização direta da úlcera gástrica ou duodenal, o que faz com que se confirme o diagnóstico no momento do exame.
É sempre importante, durante a endoscopia, avaliar a localização correta da úlcera, seu tamanho e suas características, avaliando se ela encontra-se na fase ativa inicial ou já na fase de cicatrização.
Através da endoscopia pode-se realizar biópsias dessa úlcera, o que é ato obrigatório nas úlceras do estômago, pois o câncer de estômago pode se apresentar de uma forma semelhante às úlceras.
Outra vantagem da endoscopia é poder realizar a pesquisa do Helicobater pylori (bactéria) no mesmo momento em que se faz o diagnóstico da úlcera péptica.
Sim, existem e podem ser graves.
As úlceras do estômago e duodeno podem sangrar e essa é a complicação mais freqüente (15% dos casos). Quando há o sangramento das úlceras, surge o quadro de hemorragia digestiva alta (HDA).
Outra complicação temida é a perfuração da úlcera, mais freqüentemente ocorrendo com as úlceras do duodeno. Nessa complicação a indicação cirúrgica é mandatória.
Por fim, as úlceras do duodeno podem causar a estenose (estreitamento) do piloro (estreito canal de passagem do conteúdo do estômago para o duodeno) ou do próprio duodeno devido ao seu intenso processo inflamatório e cicatricial. Se isso ocorrer, a passagem do alimento do estômago para o intestino ficará prejudicada, acarretando uma obstrução do tubo digestivo.
Sim. O câncer de estômago pode se apresentar de forma semelhante a uma úlcera péptica, com algumas discretas diferenças na sua morfologia.
Por esse motivo, toda úlcera gástrica deve ser biopsiada (tirar fragmentos) e submetida a exame anatomopatológico (microscópico).
O tratamento das úlceras pépticas se faz através da somatória de atitudes.
A primeira atitude é, quando possível, retirar o fator agressivo, o qual está colaborando para a formação da úlcera. O tabagismo deve ser desestimulado.
A dieta deve ser ajustada nos pacientes portadores da doença ulcerosa, suspendendo ou trocando os alimentos que acarretam os sintomas.
A partir daí o tratamento medicamentoso deve ser instituído, com a dose adequada e o tempo de tratamento já estipulado.
O tratamento cirúrgico fica reservado para algumas complicações, como nas perfurações.
A endoscopia pode também tratar algumas complicações das úlceras, como o sangramento e a estenose. Através da endoscopia é possível se injetar substâncias que fazem o sangramento parar, ou até mesmo aplicar um “clip” que também interrompe o sangramento.
Quanto as estenoses, a endoscopia pode efetuar a dilatação do segmento estreitado (estenosado), deixando esse segmento pérvio novamente. A cirurgia, em casos de estenoses, deve ser indicada nos casos de insucesso do tratamento endoscópico (dilatação).

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