Emagrecimento e Mentalidade: Quando o Problema Não Está no Estômago, Mas na Mente

CAPABLOG

Muitos pacientes chegam à clínica acreditando que o tratamento para o emagrecimento depende apenas de procedimentos físicos, como o balão intragástrico, a endossutura ou até cirurgias bariátricas.
Mas o que poucos entendem é que o verdadeiro sucesso vem de tratar a mente.


Não É Só “Colocar um Balão”

É comum ouvir frases como “coloca um balãozão”, “fecha bem a anastomose”, “fecha o máximo que der”.
Essas expressões mostram um desejo de solução rápida, como se o resultado dependesse apenas do tamanho do procedimento.

A realidade é outra: o tratamento é um processo completo, que envolve corpo e mente.
O balão, a endossutura ou qualquer intervenção são ferramentas de apoio, mas não substituem o trabalho psicológico e a reeducação mental necessários para que a mudança aconteça de forma duradoura.


A Importância da Psicoeducação

A psicoeducação é essencial para preparar o paciente emocionalmente. Ela ajuda a:

  • Compreender o que leva aos episódios de compulsão.

  • Identificar gatilhos emocionais que dificultam o emagrecimento.

  • Fortalecer o autocontrole e a autopercepção.

Muitas vezes, o “desespero” por emagrecer rapidamente vem de uma dor emocional não resolvida. Antes de qualquer intervenção física, é preciso voltar à origem do problema — entender o que aconteceu psicologicamente e reconstruir a relação com a comida e com o próprio corpo.


Emagrecimento Sustentável: Corpo + Mente

O tratamento eficaz é aquele que une:

  • Apoio psicológico e psicoeducação.

  • Acompanhamento nutricional e médico especializado.

  • Mudança real na mentalidade alimentar.

Só assim o paciente deixa de buscar soluções milagrosas e passa a viver um processo de autoconhecimento e equilíbrio duradouro.


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