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Durante a conversa no DrauzioCast, a Dra. Anna Carolina Hoff e outros especialistas discutem um ponto crucial no tratamento da obesidade:
👉 Por que o paciente volta a beliscar e procurar alimentos densamente calóricos, mesmo sabendo o que deveria fazer?

Em meio ao estúdio, microfones e profissionais experientes, surge uma reflexão profunda sobre comportamento, adesão e bom senso clínico.


🔁 A volta aos alimentos calóricos: não é falta de conhecimento

A Dra. Anna explica que o paciente já sabe a base alimentar correta.
Ele recebeu orientação, acompanhou nutricionista, discutiu com a equipe multidisciplinar e entende o que deve ser mantido para o resto da vida.

Então, por que volta a beliscar?

👉 Porque o comportamento alimentar é complexo
👉 Porque a obesidade é crônica e progressiva
👉 Porque fatores emocionais, hormonais e biológicos influenciam
👉 Porque o ambiente alimentar é altamente obesogênico

Ou seja: não é desconhecimento — é dificuldade real de controle.


🧠 A importância do bom senso médico

A Dra. Anna reforça um ponto essencial:

“Vai do bom senso do médico que está atendendo.”

Isso significa que o profissional não deve:

❌ Encarar o paciente como culpado
❌ Simplificar o problema
❌ Usar frases como “já fez dois tratamentos, é suficiente”

Cada caso merece olhar individualizado — e isso muda tudo.


📊 Avaliar a história do paciente é fundamental

A fala destaca dois cenários totalmente diferentes:

✔️ 1. Paciente que fez o tratamento e teve ótima resposta

  • Emagreceu

  • Adesão excelente

  • Evolução positiva

Esse paciente merece novas oportunidades se houver recidiva.

✔️ 2. Paciente que não teve boa resposta porque não aderiu à equipe multidisciplinar

  • Não cumpriu o plano alimentar

  • Não seguiu o acompanhamento

  • Não participou das etapas emocionais ou comportamentais

Esse paciente precisa revisitar a base antes de um novo procedimento.


👥 A jornada não é linear — e precisa da equipe certa

Em um cenário com médicos, psicólogos, nutricionistas e psiquiatras trabalhando juntos, a recidiva deixa de ser vista como falha e passa a ser vista como:

✨ parte do processo
✨ uma oportunidade de reorganização
✨ um momento de acolhimento, não punição

A individualização do tratamento é a chave.


📌 Conclusão

A discussão conduzida pela Dra. Anna Carolina Hoff reforça que o retorno aos alimentos calóricos não é teimosia — é biologia, comportamento e contexto.
E cabe à equipe médica usar bom senso, história clínica e personalização para decidir o melhor caminho.

Porque, no fim, cada paciente vive sua própria luta — e merece cuidado contínuo, sem julgamentos.

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No trecho destacado do DrauzioCast, a Dra. Anna Carolina Hoff traz uma reflexão impactante:

Será que não estamos pensando de maneira errada quando o assunto é obesidade?

Entre closes da gravação, conversas técnicas e comentários esclarecedores, a Dra. Anna compara o modelo brasileiro ao de outros países — inclusive alguns considerados mais pobres — e expõe uma verdade desconfortável: o Brasil ainda não entendeu a obesidade como uma doença progressiva, crônica e que exige cuidado contínuo.


🇨🇴 Colômbia: SUS local cobre gastroplastia endoscópica

A Dra. Anna traz um exemplo que surpreende muitas pessoas:

👉 Na Colômbia, o sistema público já paga a gastroplastia endoscópica.

Esse procedimento é usado antes que o paciente precise de uma cirurgia bariátrica.
Por quê?

✔️ Porque o país já entendeu que obesidade é progressiva
✔️ Tratar mais cedo evita agravamentos
✔️ A intervenção precoce reduz custos e complicações
✔️ Não adianta esperar a doença avançar para então agir

Esse simples fato coloca o Brasil atrás de um país com menos recursos, mas com mais visão de futuro.


🇺🇸 Estados Unidos: revisões endoscópicas já são cobertas

Outro ponto citado pela Dra. Anna mostra ainda mais contraste:

👉 Nos EUA, o TORI — procedimento endoscópico revisional — já é pago por alguns planos de saúde.

Isso só acontece porque:

🩺 A obesidade é vista como crônica
🩺 A recidiva faz parte do processo
🩺 O paciente precisa de suporte contínuo
🩺 Ajustes e revisões são etapas naturais do tratamento

Ou seja: lá, os sistemas entendem que uma cirurgia não resolve a obesidade para sempre.


🇧🇷 Brasil: “eu já paguei a bariátrica, o resto é com você”

A crítica central da Dra. Anna é clara:

Aqui, tanto o SUS quanto muitos planos pagam a bariátrica… e nada mais.

Quando o paciente volta a ganhar peso — algo comum e esperado — o sistema simplesmente declara:

❌ “Já paguei o que precisava.”
❌ “Você já teve sua solução.”
❌ “Agora não cubro mais nada.”

Mas como ela explica:

Isso não é uma solução. É uma solução infinita enquanto durou.

A bariátrica ajuda — mas não encerra o tratamento.
A obesidade continua sendo uma doença ativa, progressiva e crônica.


🔄 A obesidade exige acompanhamento contínuo, não um único procedimento

A mensagem central da Dra. Anna é a mesma defendida pela medicina moderna:

  • A obesidade não tem cura, tem controle

  • A bariátrica não é o fim do tratamento

  • A recidiva do peso faz parte da natureza da doença

  • Cabe ao sistema oferecer estratégias contínuas: endoscópicas, multidisciplinares e revisões quando necessárias

Sem isso, o paciente fica sem suporte quando mais precisa.


📌 Conclusão

Enquanto países vizinhos e potências mundiais já adotaram uma visão moderna sobre a obesidade, o Brasil permanece preso ao modelo de intervenção única — insuficiente e injusto com quem luta contra uma doença crônica.

A fala da Dra. Anna deixa evidente:
👉 Precisamos evoluir.
👉 Precisamos acompanhar a ciência.
👉 Precisamos tratar a obesidade como ela é — uma doença progressiva que exige cuidado contínuo.

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Durante mais um episódio do DrauzioCast, a Dra. Anna Carolina Hoff discutiu um tema essencial: o futuro

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Durante um episódio do “DrauzioCast”, a Dra. Anna Carolina Hoff compartilhou reflexões profundas sobre os verdadeiros objetivos da cirurgia bariátrica.

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Durante um episódio do podcast “DrauzioCast”, a Dra. Anna Carolina Hoff e outros especialistas discutiram, de forma didática e acessível, os principais tipos de cirurgia bariátrica.

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Durante a gravação do podcast “DrauzioCast”, a Dra. Anna Carolina Hoff compartilhou uma explicação detalhada sobre os mecanismos anatômicos e fisiológicos do bypass gástrico — uma das cirurgias mais realizadas no tratamento da obesidade.

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Quando o assunto é tratamento da obesidade, cada paciente traz uma história, um organismo e necessidades únicas.

Durante uma conversa com a Dra. Anna Carolina Hoff, o tema central foi justamente a individualização das decisões terapêuticas, um ponto essencial para alcançar resultados sustentáveis e seguros.


🎯 A importância de colocar todas as cartas na mesa

Segundo a Dra. Anna Carolina Hoff, antes de indicar qualquer procedimento — seja cirúrgico ou endoscópico — é fundamental apresentar todas as opções e deixar o paciente participar ativamente da decisão.

“Endoscopicamente, mesmo antes como cirurgiã, eu sempre ponho todas as cartas na mesa”, explica a especialista.

Essa transparência permite avaliar o espectro do peso, as metas realistas de perda e, principalmente, o impacto nas comorbidades associadas, como diabetes, hipertensão e apneia do sono.


⚖️ Além da estética: o foco nas comorbidades

Mais do que a aparência física, o foco deve estar na melhora das comorbidades.

A Dra. Anna reforça que, quando o tratamento é bem conduzido, a silhueta é apenas uma consequência natural da melhora metabólica e da saúde como um todo.

O objetivo principal, portanto, é restaurar qualidade de vida, reduzir riscos e permitir que o paciente se sinta bem — por dentro e por fora.


💬 Conclusão: o melhor tratamento é o que faz sentido para o paciente

A escolha entre cirurgia e técnicas endoscópicas deve ser personalizada, levando em conta as condições clínicas, o histórico e os objetivos individuais.

Mais do que seguir protocolos, é preciso cuidar de pessoas com empatia e conhecimento — como lembra a Dra. Anna Carolina Hoff.


🌐 Quer entender melhor como decidir entre cirurgia e tratamento endoscópico para obesidade?

Acesse o blog da Angioskope e confira o vídeo completo da conversa!

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Muitas pessoas que passam por tratamentos para emagrecimento enfrentam um desafio comum: o reganho de peso.

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Conversa entre especialistas sobre segurança e personalização do tratamento

Em uma gravação de estúdio, um homem de camisa azul e uma mulher de casaco preto estão sentados à mesa, com microfones e canecas, discutindo um tema essencial: a segurança e a personalização nos tratamentos para obesidade.
Durante o diálogo, eles ressaltam a importância de entender que cada paciente é único, e por isso, o método ideal — seja endoscópico ou cirúrgico — deve ser cuidadosamente escolhido.

“E aí vamos analisar: o que é mais seguro? Algum método endoscópico? A cirurgia? Que cirurgia? Então precisamos personalizar muito.”


🧠 A cirurgia bariátrica não é uma solução imediata

A discussão destaca um ponto crucial que muitos pacientes ainda desconhecem: a cirurgia bariátrica não é uma intervenção pontual que resolve o problema em poucos dias.
A Dra. Anna Carolina Hoff reforça que o tratamento vai muito além do ato cirúrgico — trata-se de um processo contínuo e multidisciplinar.

“É muito importante que o paciente entenda que cirurgia bariátrica não é uma cirurgia de vesícula, de apêndice ou de mioma, que você tira e resolve o problema. A cirurgia bariátrica, o tratamento bariátrico, é um programa de acompanhamento.”

Essa visão amplia a compreensão sobre o papel da bariátrica: ela é uma ferramenta dentro de um plano completo de reeducação física, emocional e nutricional.


👩‍⚕️ Um trabalho em equipe: o sucesso está na integração

A Dra. Anna Carolina Hoff enfatiza que o tratamento deve envolver diversos especialistas, todos atuando de forma coordenada para garantir resultados duradouros e seguros.

“Nós temos a participação do endócrino, do endoscopista, da nutre, do psicólogo, do psiquiatra.”

Essa integração é o que diferencia o tratamento bariátrico moderno: ele não foca apenas na perda de peso, mas em restaurar o equilíbrio do corpo e da mente, promovendo bem-estar integral.


🌱 Conclusão: o acompanhamento é parte do sucesso

O diálogo reforça a ideia de que o verdadeiro sucesso da bariátrica está no acompanhamento constante.
A cirurgia é apenas o início de uma jornada que exige dedicação, suporte profissional e mudanças de hábitos.

👉 Assista ao vídeo completo com a Dra. Anna Carolina Hoff no canal da Angioskope e descubra mais conteúdos sobre saúde, bem-estar e tratamentos personalizados no blog oficial da clínica Angioskope.

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💬 Um debate profundo sobre saúde, qualidade de vida e persistência

Durante uma conversa envolvente em estúdio, a Dra. Anna Carolina Hoff e seus colegas — entre eles um homem de camisa azul, que fala ao microfone diante de um fundo amarelo com estrutura metálica — discutem os limites e desafios dos tratamentos médicos.
O diálogo, que também conta com a participação de um homem mais velho, de óculos, traz uma reflexão importante sobre até onde ir quando o paciente precisa continuar lutando pela própria saúde.


🧩 “Não existe número”: quando o tratamento vai além das estatísticas

Em tom firme e reflexivo, a Dra. Anna Carolina Hoff explica que a medicina não pode ser limitada por números.
Ao abordar doenças como endometriose, câncer de mama e problemas renais, ela destaca que cada caso deve ser visto de forma individual, humana e contínua.

“A resposta para essa pergunta é muito mais filosófica do que um número — 3, 4 ou 5. É a mesma coisa que perguntar quantas vezes podemos tratar uma mulher com recidiva de endometriose. Não tem número. Ninguém diz que é 3 ou 4.”

Essa visão rompe com a rigidez dos protocolos e reforça a importância da personalização no tratamento, colocando o bem-estar e a qualidade de vida acima de qualquer estatística.


⚖️ Qualidade de vida: o verdadeiro objetivo do cuidado médico

A Dra. Anna complementa dizendo que a prioridade deve ser sempre devolver ao paciente sua qualidade de vida, mesmo que isso exija múltiplas intervenções.

“Quantas vezes a doença exigir, o paciente precisa ter qualidade de vida para recuperar sua saúde.”

Essa perspectiva humanizada coloca o foco no que realmente importa: o equilíbrio físico e emocional do paciente, e não apenas os números de um prontuário.


👩‍⚕️ O papel da equipe médica experiente

Por fim, a Dra. Anna reforça que as decisões sobre continuidade de tratamento devem sempre ser tomadas por uma equipe experiente e multidisciplinar, capaz de avaliar riscos, benefícios e necessidades de forma integrada.

“Isso tem que ser determinado por uma equipe experiente no tratamento de cada uma dessas doenças.”

Essa abordagem garante que cada escolha terapêutica seja feita com segurança, empatia e sabedoria clínica.


🌿 Conclusão: a medicina como jornada, não como limite

A fala da Dra. Anna Carolina Hoff inspira uma nova forma de enxergar a medicina: não como um conjunto de regras fixas, mas como uma jornada contínua de cuidado e evolução.
Cada paciente tem sua própria trajetória, e o papel da equipe médica é guiar com sensibilidade, técnica e propósito.

👉 Assista ao vídeo completo com a Dra. Anna Carolina Hoff no canal da Angioskope e descubra mais conteúdos inspiradores sobre medicina, bem-estar e qualidade de vida no blog oficial da clínica.